Esse dia é consagrado à
comemoração da brincadeira e à valorização do brincar.
O Dia internacional do Brincar
foi criado há alguns anos pela da ITLA (International Toy Library Association),
ou seja, Associação Internacional das Bibliotecas de Brinquedos, também
chamadas de Ludotecas em alguns países da Europa tais como na França, Portugal,
Itália e Suiça. No Brasil, chamamos de Brinquedoteca.
A primeira cidade do Brasil a
comemorar o “Dia do Brincar” foi Araraquara. O evento foi incluído no
calendário oficial do município através do projeto de lei de autoria do
vereador José Carlos Porsani, aprovado pela Câmara Municipal em 2008.
Brincar é coisa séria
Brincar não significa
simplesmente recrear-se, isto porque é a forma mais completa que a criança tem
de comunicar-se consigo mesma e com o mundo. É brincando que as crianças
descobrem o mundo a sua volta e aprende a interagir com ele. Brincar é um ato
inerente ao ser humano. Nesse brincar está a verbalização, o pensamento, o
movimento, gerando canais de comunicação. O ato de brincar é terapêutico e
prazeroso. Sendo prazer é ponto fundamental da essência do equilíbrio humano.
Logo, pode-se dizer que a ludicidade é uma necessidade interior, tanto da
criança quanto do adulto. Sendo assim. a necessidade de brincar torna-se
inerente ao desenvolvimento humano. No período da infância torna-se fundamental
para o desenvolvimento físico, emocional e intelectual do homem. Assim o
brincar é intrínseco a vida e aprendizagem.
Para Winnicott, a
brincadeira é universal e própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e,
portanto, a saúde. O brincar conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser
uma forma de comunicação na psicoterapia. Portanto, a brincadeira traz a
oportunidade para o exercício da simbolização e é também uma característica
humana.
Brincar é terapêutico
O brincar é uma atividade
universal, inata, e prazerosa para o ser humano. É também geradora de equilíbrio psíquico e
físico, que envolve espontaneidade e criatividade. No âmbito da saúde pode ser
considerada como autotélica, autocurativa e terapêutica. As brincadeiras
infantis devem ser consideradas como atividades sérias e significantes. O
brincar para a criança é uma forma de lidar com a sua realidade. Assim, o
interespaço – a relação entre o sujeito e o objeto – é favorável para a criança
desenvolver seus aspectos sensório-motores, cognitivo, e ainda, possibilitar
suas expressões de conflitos, elaborações psíquicas e experimentações.
“Quando uma criança brinca, joga e finge, está
criando um outro mundo, mais rico e mais belo, mais cheio de possibilidades e
invenções do que o mundo onde, de fato, vive”.
Marilena Chauí
Fiz um comentário mas não pareceu!
ResponderExcluirMonica, gostei blog, tá lindo, a sua cara. Cheio de borboletas. Fiz um comentário sobre o autismo mas não apareceu. Lá vou eu de novo, como diz o Wando, dizia.Tenho medo da neurociência. é aquela onda de novo do positivismo que Freud lutou tanto contra. Volta agora com a nova tecnologia. Pensa que somos ratos, conjunto de neurônios, neurotransmissores, sinapses, DNA.E eles estão querendo botar toda culpa nos gens, ou seja, tirar a responsabilidade humana. Os culpados são os GENS e não dos pais que abandonam seus bebes.Falei!
ResponderExcluirValeu amigão!Bjs psicanalíticos.
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