Dia 28/05/2012 foi o primeiro dia da Jornada de Fisioterapia realizada
na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Campus de São Gonçalo-RJ.
Quero agradecer ao Prof. Leandro Araujo e a
Profªa Isis Brito pelo convite para participar como palestrante com o tema: O
lúdico na promoção da saúde da criança hospitalizada.
Também quero parabenizar aos alunos do 6º período do curso de graduação em Fisioterapia que organizaram com maestria o evento,
Conforme prometi aos
participantes, segue abaixo o resumo da minha palestra e as fotos do evento.
Durante a hospitalização, a criança sofre um distanciamento
de seus laços familiares e sociais, esboçando-se um novo cenário: o hospital. É uma experiência
estressante e traumática que gera ansiedade, angústia e medo da dor, dos procedimentos
invasivos. Diante deste quadro a criança pode apresentar distúrbios comportamentais
diversos, que vão da agressividade à apatia.Com crianças as atividades lúdicas são excelentes recursos
na terapêutica complementar dentro de uma unidade de internação pediátrica. O uso
de materiais plásticos e expressivos tornam-se instrumentos de grande valia, uma
vez que se aproximam muito da linguagem infantil pela criatividade, com o uso
de desenhos, pintura, contação de histórias, cantigas, materiais e jogos
lúdicos que são formas características próprias de expressão do universo
infantil. As oficinas de criatividade apresenta vastos recursos para atender as
necessidades de elaboração dos conteúdos internos das crianças, visando sempre
a auto expressão, mostrando através das atividades desenvolvidas suas capacidades
e habilidades e ainda o seu desenvolvimento mental, emocional, cognitivo e
sociocultural.A Psicopedagogia segundo o Código de Ética da Associação
Brasileira de Psicopedagogia – ABPp (1996), diz respeito à “área de estudo e de
atuações no contexto de saúde e educação, tendo como foco o processo de
aprendizagem humana”. O fundamento da Psicopedagogia é o estudo da aprendizagem
humana que se constitui a cada momento em qualquer tempo. Intrínseca ao ser
humano, que se dá em todos os sentidos, em qualquer tempo e continuamente.Segundo Vygotsky a imaginação é um processo novo para a
criança, pois constitui uma característica típica da atividade humana
consciente. A imaginação surge da ação, e é a primeira manifestação da
emancipação da criança em relação às restrições situacionais. Isso não
significa necessariamente que todos os desejos não satisfeitos dão origem aos
brinquedos. Portanto a Educação só pode ser compreendida com invenção e
imaginação para criar o novo.Para Winnicott a brincadeira é universal e própria da saúde:
o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde. O brincar conduz aos
relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação na psicoterapia.
Portanto, a brincadeira traz a oportunidade para o exercício da simbolização e
é também uma característica humana.
Em seu livro “A formação do símbolo na criança” (1990),
Piaget trabalha com os jogos como os recursos ativos dos quais, o ser humano se
serve em sua vida para construir-se a si mesmo, aprendendo a relacionar-se com
o que está fora e em torno de si.As atividades desenvolvidas nas oficinas de criatividade
visam minimizar os efeitos negativos da hospitalização pediátrica através de
atividades artísticas e lúdico-pedagógicas.Nas oficinas priorizaram-se os materiais não estruturados
tais como: papéis, em diferentes cores, tamanhos e texturas (sulfite,
cartolina, papelão); lápis de cor; gizão de cera; canetas hidrocor; tintas
guache; cola branca e outros. Cabe aqui lembrar que todos os materiais
utilizados devem ser atóxicos e laváveis.Nas atividades lúdicas no âmbito hospitalar e o uso da
imaginação é um processo novo para a criança, pois constitui uma característica
típica da atividade humana consciente. A imaginação surge da ação, e é a
primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições
situacionais. É um momento que que ela tem o poder de decisão: querer ou não
participar das atividades.A partir das produções artísticas as crianças e seus
acompanhantes podem expressar seus medos, fantasias e expectativas com relação
à doença e ao tratamento. Portanto, as atividades lúdicas tornam-se facilitadoras no
processo de humanização; promove a melhoria do estado físico e mental nas
crianças, melhoria na relação equipe de saúde-paciente-família, favorecendo a
formação de vínculos afetivos que influenciarão positivamente no resultado do
tratamento durante o período de internação hospitalar da criança.
Programação do evento
Prof. Leandro Araujo, foi meu professor
na disciplina de Psicomotricidade no curso de PG em Psicopedagogia.
Dia 28/05/2012 foi o primeiro dia da Jornada de Fisioterapia realizada
na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Campus de São Gonçalo-RJ.
Quero agradecer ao Prof. Leandro Araujo e a
Profªa Isis Brito pelo convite para participar como palestrante com o tema: O
lúdico na promoção da saúde da criança hospitalizada.
Também quero parabenizar aos alunos do 6º período do curso de graduação em Fisioterapia que organizaram com maestria o evento,
Também quero parabenizar aos alunos do 6º período do curso de graduação em Fisioterapia que organizaram com maestria o evento,
Conforme prometi aos
participantes, segue abaixo o resumo da minha palestra e as fotos do evento.
Durante a hospitalização, a criança sofre um distanciamento
de seus laços familiares e sociais, esboçando-se um novo cenário: o hospital. É uma experiência
estressante e traumática que gera ansiedade, angústia e medo da dor, dos procedimentos
invasivos. Diante deste quadro a criança pode apresentar distúrbios comportamentais
diversos, que vão da agressividade à apatia.Com crianças as atividades lúdicas são excelentes recursos
na terapêutica complementar dentro de uma unidade de internação pediátrica. O uso
de materiais plásticos e expressivos tornam-se instrumentos de grande valia, uma
vez que se aproximam muito da linguagem infantil pela criatividade, com o uso
de desenhos, pintura, contação de histórias, cantigas, materiais e jogos
lúdicos que são formas características próprias de expressão do universo
infantil. As oficinas de criatividade apresenta vastos recursos para atender as
necessidades de elaboração dos conteúdos internos das crianças, visando sempre
a auto expressão, mostrando através das atividades desenvolvidas suas capacidades
e habilidades e ainda o seu desenvolvimento mental, emocional, cognitivo e
sociocultural.A Psicopedagogia segundo o Código de Ética da Associação
Brasileira de Psicopedagogia – ABPp (1996), diz respeito à “área de estudo e de
atuações no contexto de saúde e educação, tendo como foco o processo de
aprendizagem humana”. O fundamento da Psicopedagogia é o estudo da aprendizagem
humana que se constitui a cada momento em qualquer tempo. Intrínseca ao ser
humano, que se dá em todos os sentidos, em qualquer tempo e continuamente.Segundo Vygotsky a imaginação é um processo novo para a
criança, pois constitui uma característica típica da atividade humana
consciente. A imaginação surge da ação, e é a primeira manifestação da
emancipação da criança em relação às restrições situacionais. Isso não
significa necessariamente que todos os desejos não satisfeitos dão origem aos
brinquedos. Portanto a Educação só pode ser compreendida com invenção e
imaginação para criar o novo.Para Winnicott a brincadeira é universal e própria da saúde:
o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde. O brincar conduz aos
relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação na psicoterapia.
Portanto, a brincadeira traz a oportunidade para o exercício da simbolização e
é também uma característica humana.
Em seu livro “A formação do símbolo na criança” (1990),
Piaget trabalha com os jogos como os recursos ativos dos quais, o ser humano se
serve em sua vida para construir-se a si mesmo, aprendendo a relacionar-se com
o que está fora e em torno de si.As atividades desenvolvidas nas oficinas de criatividade
visam minimizar os efeitos negativos da hospitalização pediátrica através de
atividades artísticas e lúdico-pedagógicas.Nas oficinas priorizaram-se os materiais não estruturados
tais como: papéis, em diferentes cores, tamanhos e texturas (sulfite,
cartolina, papelão); lápis de cor; gizão de cera; canetas hidrocor; tintas
guache; cola branca e outros. Cabe aqui lembrar que todos os materiais
utilizados devem ser atóxicos e laváveis.Nas atividades lúdicas no âmbito hospitalar e o uso da
imaginação é um processo novo para a criança, pois constitui uma característica
típica da atividade humana consciente. A imaginação surge da ação, e é a
primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições
situacionais. É um momento que que ela tem o poder de decisão: querer ou não
participar das atividades.A partir das produções artísticas as crianças e seus
acompanhantes podem expressar seus medos, fantasias e expectativas com relação
à doença e ao tratamento. Portanto, as atividades lúdicas tornam-se facilitadoras no
processo de humanização; promove a melhoria do estado físico e mental nas
crianças, melhoria na relação equipe de saúde-paciente-família, favorecendo a
formação de vínculos afetivos que influenciarão positivamente no resultado do
tratamento durante o período de internação hospitalar da criança.
Programação do evento
Prof. Leandro Araujo, foi meu professor
na disciplina de Psicomotricidade no curso de PG em Psicopedagogia.
na disciplina de Psicomotricidade no curso de PG em Psicopedagogia.
Perny, querida.
ResponderExcluirNós da Universo, ficamos muito agradecidos com sua participação na jornada de fisioterapia. Sua palestra foi maravilhosa.
Volte sempre.
Profa Isis Brito